Doc24 aposta em telemedicina baseada em inovação
Não há dúvidas de que a Telemedicina se transformou na grande protagonista no atual cenário pandêmico. Bem antes da crise causada pela COVID-19, a DOC24 já vinha trabalhando para melhorar o acesso à saúde através da inovação tecnológica. Em 2016, quando a empresa de Telemedicina surgiu na Argentina, três norteadores estavam claros em seu roadmap: inovação, agilidade e versatilidade.
A estratégia deu certo. Quase cinco anos depois, a empresa é uma das líderes mundiais no segmento, ampliando sua operação para o Brasil, e, mais recentemente, Uruguai e Peru. Até o final de 2020, a companhia chegará também à Colômbia e ao Chile – o que ampliará o acesso à saúde de 6 para 15 milhões de pessoas atendidas via plataforma.
Pablo Utrera, CEO da DOC24, conta que o diferencial está em justamente oferecer aos clientes uma
solução mais completa, que cubra todos os cenários de interação entre médicos e pacientes. “Em nível tecnológico, nossa ferramenta é sem dúvida a mais versátil. Temos a capacidade de lidar com os mais diversos cenários de consulta: plantão virtual, consultas por vídeo com horários agendados, interconsultas de profissionais por vídeo, chat com o médico”, ressalta.
Outra vantagem, segundo Utrera, é oferecer uma solução multiplataforma com acesso via web, Android e iOS. A ferramenta também é personalizável tanto na funcionalidade quanto na imagem da marca, e possui diferentes cenários de acesso à consulta, como autogerenciamento pelo paciente, acesso à consulta através de um convite por SMS ou e-mail e até mesmo um canal telefônico para pacientes que, estando em áreas remotas, não possuem conexão com a Internet. Sendo um país de dimensões continentais, o Brasil possui um sistema de saúde fragmentado em subsistemas e com problemas de concentração de recursos nas grandes cidades. “A DOC24 e a telemedicina em geral são uma ferramenta fundamental para trazer mais equidade no acesso aos serviços de saúde. Nossa ferramenta foi projetada sempre atendendo à experiência do paciente e pensada para seu uso mesmo em situações adversas. Os requisitos técnicos para um paciente acessar são muito básicos e a interface do usuário é realmente intuitiva”, explica.
Teletriagem
A empresa também tem investido no enfrentamento à COVID-19. Para isso, criou uma dinâmica de Teletriagem, que permite classificar os casos de pacientes com sintomas compatíveis com o novo coronavírus, detectar casos suspeitos e até enviar a equipe do laboratório bioquímico para colher amostras em casa a fim de realizar testes de diagnóstico. O paciente que precisa ser avaliado pode começar interagindo com um chatbot ou conversando com o centro de atendimento e recebe um link por mensagem de texto ou e-mail convidando-o a acessar a teletriagem. “O interessante desse fluxo de trabalho é que somos capazes de proteger o paciente, mas também o pessoal da saúde e a comunidade em geral da exposição ao vírus”, explica o CEO.
Para Pablo Utrera, a teletriagem e a teleconsulta são os segmentos da telemedicina que mais avançarão no curto prazo. “Por outro lado, acredito que, nos próximos anos, veremos grandes avanços na área de monitoramento de pacientes com condições crônicas pelo uso de dispositivos vestíveis, e também imagino um aprofundamento do uso
de ferramentas tecnológicas nos hospitais, dando origem em uma maior medida para programas de Tele-stroke, Tele-UCI e outros programas especializados”, explica.
Integração e Segurança dos Dados
Contando com estrutura de equipe médica própria, a DOC24 também investe no apoio aos médicos e empresas de saúde. Entre os serviços oferecidos, a empresa integra a plataforma aos sistemas de prontuário digital, garantindo a segurança na proteção dos dados de saúde dos pacientes. “Esses pontos são essenciais para médicos e organizações
de saúde, para garantir uma implementação amigável para a instituição, para profissionais e pacientes. A experiência de quatro anos no desenvolvimento de programas de telemedicina em nossa região é um ativo inestimável e nos torna o parceiro mais confiável do mercado”, ressalta o CEO.
Gestão Pública
Pablo Utrera, CEO da DOC24, destaca que a saúde pública é potencialmente a que poderá receber o maior impacto da telemedicina. De acordo com o executivo, os Estados têm a maior responsabilidade sobre ombros em termos de garantia de acesso à saúde. No Brasil, 70% da população dependem do SUS para atendimento médico.
“Nenhuma ferramenta pode trazer tanta equidade na extensão e velocidade como a telemedicina. Imagine um uso nacional dos melhores especialistas em cada especialidade em todo o Brasil, independentemente de onde o paciente esteja. Imagine os melhores médicos de cuidados intensivos do país auxiliando colegas em áreas remotas que não têm a complexidade no nível de infraestrutura, nem a casuística dos grandes hospitais. Por fim, imagine que o sistema público de saúde possa projetar uma abordagem preventiva dos problemas de saúde da população e tirar proveito da tecnologia para manter os pacientes saudáveis, em vez de tentar curá-los quando já estiverem doentes”, conclui.
*Reportagem originalmente publicada na Edição Especial da Medicina S/A – Digital Health: Guia de Plataformas e Soluções para o Combate à Covid.