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Blues puerperal e depressão pós-parto: abordagens e cuidados distintos

Por Profa. Dra. Sara Laham Sonetti Médica psiquiatra e docente do curso de Medicina da UNIP Sorocaba

A chegada de um bebê representa uma profunda transformação na vida da mãe, tanto na esfera física quanto emocional. Muitas mulheres enfrentam fragilidades emocionais nos primeiros dias após o parto, e é essencial diferenciar o blues puerperal da depressão pós-parto, já que cada condição requer abordagens distintas.

O blues puerperal, também chamado de baby blues, é um estado emocional transitório que a mãe pode vivenciar após o parto, podendo durar até 14 dias após o nascimento do bebê. 

Caracteriza-se por choro fácil, irritabilidade, oscilações de humor e um cansaço extremo. A mãe pode se sentir insegura sobre sua capacidade de cuidar do bebê e esse sentimento e sintomas são relativamente naturais.

Por outro lado, a depressão pós-parto é mais intensa e prolongada, podendo surgir nas primeiras semanas após o parto e persistir por meses. Entre seus sintomas estão tristeza profunda, perda de interesse nas atividades cotidianas, sentimentos de culpa, dificuldade de estabelecer vínculo com o bebê, alterações no apetite e no sono, além de pensamentos negativos recorrentes, precisando, assim, de ajuda médica e psicológica.

Tanto para prevenir como para cuidar dessas alterações pós-parto, o apoio do cônjuge, familiares ou amigos é fundamental, seja na colaboração com atividades diretas com o bebê, seja no auxílio em atividades práticas e logísticas da casa. A exaustão e a privação de sono são fatores de agravo do estresse e da fragilidade emocional. Contar com alguém para assumir o cuidado do bebê em determinados momentos da madrugada é fundamental, bem como durante o dia ter outras pessoas próximas que possam ficar com a criança por algumas horas. Assim a mãe pode repor o sono e evitar o acúmulo de exaustão, melhorando sua saúde mental e física.

Por isso entende-se a importância da licença paternidade, além da licença maternidade, ou ainda uma licença para a pessoa mais próxima da mãe, quando não há um cônjuge presente. A licença paternidade já existe em muitos países e, ainda que por um período mais curto, faz uma grande diferença no fortalecimento do vínculo familiar e na redução da sobrecarga materna. Mesmo que seja limitada, é essencial que a parceria assuma responsabilidades diárias, como banho, alimentação e trocas de fralda, proporcionando mais equilíbrio no cuidado.

Conseguir uma rede de apoio estruturada previne a evolução do blues puerperal para um quadro depressivo grave e também pode promover uma experiência fortalecedora de laços afetivos da nova família com as pessoas de sua convivência. Assim, pais e bebê terão maior qualidade em seus dias e os demais envolvidos terão a oportunidade de mostrar o seu afeto em forma de apoio e presença. Descentralizar o cuidado do bebê apenas do casal, em especial da mãe, é um dos pontos a serem assimilados pela nossa cultura.

Para você, como é participar da rede de cuidado de outra pessoa, mesmo quando você não é o “pai da criança”? Fica a reflexão para entendermos a importância de ajudarmos com alguma parcela nos cuidados do nosso dia a dia.

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