Aproveitando a proximidade com o paciente, proporcionada pelos relacionamento e cuidado contínuos da equipe, e utilizando princípios e técnicas da Medicina de Família e Comunidade, o médico perguntou: “Fugidinha da dieta, Antônio!? Nada?”. Ao que ele respondeu: “Nada, doutor! Pra não ficar muito tempo sem comer, antes de dormir eu só como pão com banana e pasta de amendoim”, assegurou. Bingo: o “lanchinho saudável” poderia ser causador da glicemia alterada. Feita a reorientação da dieta, em dois dias a glicemia do paciente começou a ficar sempre dentro do normal. Segundo projeções do setor, o plano de saúde, neste caso, pode ter evitado ao menos uma entrada em pronto-socorro que custaria caro, geraria riscos e possíveis complicações futuras.

Esse é um exemplo prático dos casos diários com que lida a equipe de cuidado. De acordo com a enfermeira Graciana Covas, Diretora de Operação da Bio, casos como o de Antônio são frequentes: “É nosso dia a dia estarmos próximos e criarmos vínculos com as pessoas, o que faz nosso atendimento mais preciso. Foi o que fez Antônio contar coisas que não havia contado a nenhum profissional antes”.

Segundo a literatura, 85% das necessidades de saúde ao longo da vida de uma pessoa podem ser contempladas pela Atenção Primária. Por outro lado, diversas pesquisas nacionais mostram que cerca de 80% dos pacientes que buscam pronto-socorro são classificados como verde e azul, ou seja, sem gravidade. “O maior custo da saúde hoje é o desperdício”, afirma Carlos Braga, Médico de Família e Comunidade e CEO da Bio. E acrescenta: “A tecnologia aliada a processos bem definidos proporcionam à nossa equipe realizar uma APS de qualidade e consequente coordenação do cuidado com precisão, de forma individual, mas com escala.

Esse trabalho se reflete diretamente na diminuição do desperdício e numa melhor gestão de custos para as operadoras e empresas”. Tendo alcançado reduções significativas nos custos das carteiras que ajuda a coordenar, a Bio cresceu mais de 200% desde 2020. Para 2023, Braga destaca que a healthtech mira na melhoria contínua do produto e da experiência, além de um crescimento ainda mais acelerado, baseado no compartilhamento de risco: “A ideia é trabalhar com fee mensal menor e maior participação no resultado. Acreditamos na nossa entrega e propomos um acordo justo e mais adequado às questões de orçamento. Nossa rentabilidade também tende a ser maior se atrelamos a remuneração diretamente à redução do custo do cliente”.

* nome do paciente alterado seguindo as normas legais de proteção de dados.

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