“O Brasil vive uma revolução silenciosa: o número de médicos dobrou em pouco mais de uma década, chegando a quase 600 mil profissionais ativos em 2024, acompanhado da expansão de vagas em cursos de medicina. O desafio atual é de qualidade e competência. A graduação é o ponto de partida, mas a jornada de formação adicional é imperativa”, afirma o professor Guilherme Succi, cirurgião cardiovascular e diretor-executivo de medicina do Grupo São Leopoldo Mandic.

A formação continuada em medicina é procurada não apenas por recém-formados que não entraram na residência, seja pela falta de vagas ou para se recapitalizar após a graduação, mas também por profissionais que já atuam e desejam atualizar seus conhecimentos com novas tecnologias e condutas, e por aqueles que desejam migrar de área de atuação.

Carolline Miranda, que cursa pós-graduação em psiquiatria na Pós-Médica Mandic, explica. “Eu tenho minha primeira carteira assinada como médica psiquiatra da Atenção Básica de Saúde do Rio de Janeiro por causa da pós-graduação em psiquiatria. Isso, para mim, é um motivo de muito orgulho.”

Por que cursar pós-graduação em medicina?

A busca por aprimoramento após a graduação também tem crescido por conta dos avanços tecnológicos dos últimos anos, incrementados principalmente pelo uso de inteligência artificial aplicada à medicina.

“Tecnologia sem propósito não educa. Na instituição em que atuo, por exemplo, IA e simulação existem para fortalecer a clínica, a ética e a segurança do paciente. Afinal, a tecnologia só tem valor quando ela serve ao propósito de melhorar o desfecho do paciente e a formação integral do médico”, aponta Succi.

Outra possibilidade é complementar o atendimento especializado do médico. “A pós-graduação foi fundamental para o início do meu consultório. Além de ter experiência na parte dos procedimentos estéticos, tive também uma grande quantidade de pacientes para a prática clínica, o que me trouxe tranquilidade e conforto para atendimento no consultório”, descreve Michelle Velloso, pós-graduanda em dermatologia na Pós-Médica Mandic.

Como escolher uma especialização em medicina?

Além da afinidade com a área escolhida, o médico deve estar atento ao registro do curso junto ao MEC, se o curso é presencial, online ou híbrido, e também verificar a carga horária.

Guilherme Succi também levanta pontos relevantes a serem observados, como a garantia de que grande parte da carga horária do curso seja reservada a atividades de atendimento de pacientes e a oferta de laboratórios integrados, como simulação e habilidades.

A inteligência artificial pode aparecer tanto na grade curricular quanto em análises de trajetórias de aprendizagem e em feedbacks individualizados. “A IA não é um fim em si mesma, mas ajuda na curadoria ética de ferramentas e na segurança de dados”, acrescenta o diretor-executivo de medicina da Mandic.

Outros pontos a serem levados em consideração são as avaliações (se são apenas provas teóricas ou se de forma contínua) e se há intercâmbio com outras instituições, inclusive de fora do Brasil, para que haja troca e diversidade de aprendizados.

Para mais informações, acesse:
www.slmandic.edu.br