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doc24
O futuro da saúde digital na América Latina
Pablo Utrera, CEO da doc24, fala sobre os novos desafios da saúde na região e compartilha sua visão global sobre o futuro do setor, que busca ajudar as pessoas a cuidarem da saúde de forma preventiva, e não reativa.
A transformação digital da saúde tem se acelerado em todo o mundo, especialmente após a pandemia, que consolidou a telemedicina como uma solução essencial para ampliar o acesso e reduzir custos. Na América Latina, região marcada por desigualdades estruturais e desafios no acesso à saúde, empresas de tecnologia têm desempenhado um papel estratégico no fortalecimento dos sistemas de cuidado. Pioneira em telemedicina na região, a doc24 se posiciona como o maior ecossistema de saúde digital da América Latina, com soluções integradas e voltadas às necessidades de empresas e colaboradores, unindo prevenção e bem-estar.
Em entrevista exclusiva à Medicina S/A, Pablo Utrera, CEO da doc24, compartilha os principais resultados alcançados pela empresa, analisa os desafios enfrentados pelas instituições de saúde latino-americanas e aponta quais tendências globais devem moldar o futuro da saúde digital nos próximos anos.
Medicina S/A: A doc24 é reconhecida como uma das pioneiras e principais referências em telemedicina na América Latina. Quais resultados recentes você considera mais estratégicos para o crescimento da companhia?
Pablo Utrera: Nos últimos anos, consolidamos nossa posição como o maior ecossistema de saúde digital da região. Isso resultou em três avanços importantes: primeiro, o crescimento acelerado da demanda por teleconsultas, especialmente em saúde mental, que já representa mais de 50% das consultas em alguns mercados; segundo, a expansão de nossa presença internacional, com novos contratos com empresas líderes em diferentes setores; e, por fim, a capacidade de integrar diversas soluções de saúde e bem-estar em um único ecossistema, oferecendo às organizações soluções personalizadas e adaptadas aos seus modelos de serviço.
Medicina S/A: Quais têm sido os maiores desafios enfrentados pelas instituições de saúde na América Latina e como a doc24 tem apoiado empresas e operadoras a superar essas barreiras?
Pablo Utrera: A região enfrenta três desafios principais: acesso desigual, aumento dos custos com saúde e escassez de profissionais em áreas remotas. Nosso ecossistema foi projetado justamente para lidar com isso: escalabilidade, rede multidisciplinar, monitoramento remoto e foco na prevenção. Além disso, demonstramos que não se trata apenas de oferecer consultas, mas também de integrar soluções de bem-estar físico e emocional que ajudem as pessoas a cuidar da saúde de forma preventiva, e não reativa. Hoje, a saúde digital não é um benefício, mas uma necessidade para a sustentabilidade das organizações.
Medicina S/A: A transformação digital da saúde ganhou força nos últimos anos. Na sua visão, quais tendências globais mais impactarão o setor de saúde nos próximos cinco anos?
Pablo Utrera: O primeiro é a integração total de dados de saúde, que permitirá identificar riscos precocemente e personalizar cuidados. E o segundo é o avanço da inteligência artificial, não apenas como suporte clínico, mas como ferramenta de engajamento e prevenção.
Medicina S/A: Como o modelo da doc24 equilibra tecnologia e humanização no cuidado, especialmente em prevenção?
Pablo Utrera:Para nós, tecnologia é o meio, não o fim. O que diferencia a doc24 é a capacidade de colocar o ser humano no centro. Isso significa garantir que cada teleconsulta tenha qualidade clínica e acolhimento, que o colaborador se sinta realmente cuidado, e que a experiência seja fluida e próxima. O ecossistema nos permite oferecer não apenas médicos, mas psicólogos, nutricionistas, programas de bem-estar e acompanhamento contínuo. É assim que conectamos inovação com humanização.
O CEO, Pablo Utrera, o diretor-geral, Daniel Prieto, e a equipe da doc24.
Medicina S/A:A doc24 tem presença em diferentes países da América Latina. Quais particularidades você enxerga entre os mercados da região e como isso influencia a estratégia global da empresa?
Pablo Utrera: A América Latina é diversa. Há diferenças regulatórias, culturais e de infraestrutura que exigem uma adaptação constante. Mas também existem necessidades comuns: ampliar o acesso, reduzir custos e oferecer bem-estar de forma tangível. Nosso modelo de ecossistema nos permite atuar localmente com flexibilidade, mas mantendo uma visão global. Essa combinação é a chave para que possamos escalar soluções de saúde digital em toda a região.
Medicina S/A: Olhando para frente, qual é a sua visão de futuro para a saúde digital na América Latina e qual papel a doc24 pretende ocupar nesse cenário?
Pablo Utrera:O futuro da saúde digital será de integração, personalização e escala. Acredito que em poucos anos falar em “saúde digital” será redundante, ela será simplesmente saúde. Nosso papel é liderar essa transição, consolidando a doc24 como o ecossistema de referência na região, capaz de unir inovação, impacto social e sustentabilidade.
Medicina S/A: O Hospital do Futuro segue rumo a um Modelo Phygital?
Pablo Utrera: A pandemia deixou de ser o gatilho e se tornou o ponto de virada: a digitalização deixou de ser um projeto piloto e passou a ser uma linha operacional. Hoje, estamos falando sobre como integrar o digital à rede de atendimento presencial e não se devemos ou não fazer isso.
No Brasil e em outros países da região, essa integração exige um planejamento que coloque o paciente no centro, sem fragmentar os serviços. Para diretores e prestadores de serviços hospitalares, o desafio é articular a teleconsulta, o acompanhamento remoto e a continuidade do cuidado com protocolos clínicos e modelos de governança claros.
Hoje, a escassez de recursos médicos, somada à concentração de instituições de saúde nas grandes cidades, impõe novos desafios que aproximem a saúde das pessoas onde quer que elas estejam.
O hospital do futuro não é um prédio com mais leitos; é um ecossistema híbrido onde a tecnologia expande a capacidade de atendimento sem perder o contato humano. O modelo phygital combina o melhor do mundo físico, o atendimento clínico presencial com o melhor do mundo digital: dados, monitoramento remoto e inteligência artificial, para oferecer experiências de saúde contínuas, personalizadas e seguras. ____
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