A alternativa escolhida foi terceirizar a gestão do pronto-atendimento. Essa estratégia reflete a tendência global de “outsourcing inteligente” na saúde. Aliando dados, metodologia e presença em campo, os padrões assistenciais e financeiros são elevados.

Foi nesse contexto que a Arpen Saúde entrou em ação. De acordo com Rodrigo Sanzovo, diretor de novos negócios da DocSolution e diretor comercial da Arpen, mais do que fornecer escalas médicas, a estratégia entregou governança clínica ativa, monitoramento contínuo de indicadores e gestão com ajustes em tempo real.

“Em menos de 12 meses, a operação mudou de patamar. A melhora foi registrada não apenas na percepção do paciente, mas também em métricas estratégicas de desempenho”, destaca Sanzovo.

O que mudou na prática?

• Coordenação médica em campo, com liderança ativa no dia a dia da equipe.
• Bonificação por performance, incentivando padronização e resolutividade.
• Equalização estratégica da escala médica: o coordenador define os plantonistas com base em performance individual, sem possibilidade de repasse direto de plantão.
• Protocolos clínicos baseados na epidemiologia local, para maior precisão no desfecho.
• Ativação de fluxo de fast tracksempre que os tempos de atendimento se aproximam do limite, aliviando gargalos sem perder qualidade.
• Monitoramento contínuo de indicadores assistenciais, operacionais e financeiros: CID, TRR, tempo de permanência, TKM, entre outros.
• Análises epidemiológicas preditivas, como no caso da zonalidade da dengue: um possível surto é antecipado e os protocolos são previamente ajustados.
• Reuniões mensais de performance com feedback e reconhecimento ao corpo clínico.

Essa abordagem reduziu desperdícios, otimizou recursos e aumentou a previsibilidade da operação, mantendo foco no que mais importa: segurança e qualidade assistencial.

“A parceria proporcionou uma melhoria significativa em nossa operação desde a assistência aos pacientes até a gestão eficiente dos recursos, resultando em redução de custos e aumento visível na eficácia dos processos”, explica Carlos Youssef, diretor-presidente da Unimed Piracicaba.

Por que este case importa para o futuro da saúde?

Rodrigo Sanzovo explica que a gestão com base em performance é mais do que uma mera tendência, constituindo uma catalisadora de sustentabilidade: “Para gestores hospitalares e executivos de saúde familiarizados com os desafios de custeio fixo, o case traz uma leitura prática de como mesmo operações sob pressão podem atingir alta performance quando tecnologia, governança e execução se alinham”.

Além disso, o executivo destaca que o modelo é replicável. “A lógica de atuação combina inteligência estratégica com execução operacional, permitindo que cada instituição adapte o processo à sua realidade”, conclui.

Para mais informações, acesse:
www.arpensaude.com.br