O Versius, robô portátil e modular que facilita a curva de aprendizado para cirurgiões com experiência prévia em cirurgia laparoscópica, acaba de completar três anos no país. Ele já é adotado por diversas instituições do NHS, o sistema de saúde pública do Reino Unido.

O CEO da CMR Surgical na América Latina, Giovani Fracchia Martins, destacou que a empresa nasceu com o propósito de democratizar o acesso à cirurgia robótica, rompendo barreiras de custo e exclusividade tecnológica que, por décadas, restringiram e concentraram o acesso à inovação para uma camada muito limitada da população.

“Não adianta ter robôs apenas em grandes centros ou hospitais. Não queremos que somente os pacientes mais abastados tenham acesso à tecnologia”, afirma. “O Versius é um robô modular e leve, que garante economia nos custos de implementação e pode ser transportado entre salas cirúrgicas, e até mesmo entre diferentes instituições. Essas características possibilitam o aumento do número de cirurgias robóticas e contribuem para que o investimento no equipamento seja recuperado mais rapidamente pelo hospital e refletido nos pacientes”, completa.

O recente parecer favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) para a incorporação da cirurgia robótica no SUS também recebeu atenção do executivo. “A possibilidade de inclusão da cirurgia robótica, ainda que nesse primeiro momento apenas para o tratamento do câncer de próstata, representa um avanço importantíssimo para a população brasileira. No entanto, é fundamental que essa iniciativa seja ampliada a todos os hospitais públicos, com concorrência justa e pluralidade de tecnologias, para que o acesso à inovação não fique restrito a um único modelo ou fabricante.”

Na última semana, o Versius foi tema de um painel de debate na Rio Innovation Week, o maior evento sobre inovação da América Latina. Na ocasião, foram discutidos os benefícios da cirurgia robótica para hospitais, pacientes e cirurgiões. Além de ser mais segura e precisa, a cirurgia robótica possibilita também uma recuperação mais rápida. Em muitos casos, os pacientes podem voltar para casa já nas próximas 24 horas após a conclusão do procedimento.

“Além da eficiência clínica, nossa visão é que essa é a solução que melhor se adequa à realidade dos hospitais, especialmente no Brasil e em outros países da América Latina, onde há muitos hospitais que demandam investimento em infraestrutura para a instalação de grandes equipamentos e o sistema de saúde pública segue sendo pressionado por custos cada vez maiores”, afirma o executivo.

“O Versius já é a segunda maior plataforma de cirurgia robótica do mundo, e temos muito orgulho de ter sido escolhidos por sistemas públicos e hospitais de grande, médio e pequeno porte, incluindo cooperativas.”

Giovani Martins finaliza destacando que a CMR Surgical investe continuamente para integrar tecnologia, pesquisa e usabilidade, com recursos de inteligência artificial que auxiliam os médicos na precisão de movimentos e análise de desempenho, garantindo maior segurança e recuperação mais rápida aos pacientes, e benefícios também aos hospitais, com dados baseados em insights clínicos para melhores resultados.

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