A atual geração de inovações, com tecnologias como IA, IoT e robotização, emerge como uma oportunidade para enfrentar esses entraves, tanto na gestão administrativa quanto no cuidado ao paciente.

Apesar disso, a adoção da IA segue aquém do esperado. Falta de tecnologia? Custos altos? Um privilégio de grandes instituições? Ficção científica? Não! Esse é, inclusive, um paradigma que a Salux Technology, empresa brasileira especializada em gestão hospitalar, que desde 2021 faz parte do grupo Bringel, tem se dedicado a quebrar.

“Redesenhamos nosso portfólio com essa finalidade e de uma forma que a IA pudesse ser aplicada na prática. E isso não é só discurso. Temos hospitais públicos no interior do Tocantins, por exemplo, usando reconhecimento de voz para evoluir prontuários. Essa é a democratização com a qual estamos comprometidos”, explica Klaiton Simão, CEO da Salux.

Os esforços englobam não só as soluções da companhia, mas de todo o seu ecossistema, composto hoje por oito empresas. Uma delas, a Docli, dedica-se exclusivamente à IA para apoiar profissionais e operações de saúde. Cada solução é planejada e validada com profissionais de saúde e especialistas em tecnologia, garantindo que as inovações sejam seguras e úteis. Essa abordagem assegura que cada ferramenta agregue valor, priorizando segurança, agilidade e facilidade de uso.

Esses recursos foram integrados pioneiramente ao SX Sigma, sistema de gestão hospitalar da Salux, o primeiro HIS com IA nativa, que traz funcionalidades como reconhecimento de voz para preenchimento de prontuários, prescrição médica com verificação em tempo real de interações medicamentosas e ajustes de dosagens com base em dados clínicos. Outro exemplo é o sistema de gestão à atenção primária, em que foram implementados recursos como receituário digital, além do prontuário baseado em reconhecimento de voz, promovendo agilidade e segurança.

“Para 2025, o mercado pode esperar uma presença ainda maior da IA nas soluções do ecossistema. Nossa meta é oferecer uma cobertura completa e alinhada às necessidades dos setores público e privado, ajudando instituições a enfrentar desafios como controle financeiro, combate a fraudes e digitalização acelerada”, complementa Simão.

A Medplace, startup de diagnóstico por imagem, que conecta médicos radiologistas a clínicas e hospitais que necessitam de serviços de telerradiologia, por exemplo, está investindo em IA para análise de imagens médicas, especialmente mamografias. Isso torna o diagnóstico mais ágil, seguro e preciso. Com o projeto bastante avançado, firmou um contrato com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul para desenvolver datasets específicos e trazer ainda mais ganhos.

Já a StarGrid, que facilita a gestão da força de trabalho por meio de análise preditiva e aprendizado de máquina, usa redes neurais desde a sua criação. Considerando regras legais e preferências dos colaboradores, a plataforma otimiza escalas e gerencia trocas entre colaboradores com mais rapidez, melhorando a jornada e a satisfação do colaborador, reduzindo despesas e gerando economias e retorno sob o investimento. Além disso, considerando as infinitas possibilidades da IA, novos recursos que potencializarão esses resultados estão no roadmap.

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