O ponto de partida é o diagnóstico preciso. A compreensão molecular direciona a oncologia a tratamentos mais assertivos e melhores respostas, melhorando a sobrevida dos pacientes e trazendo mais precisão para os serviços de saúde. Uma das principais formas de alcançar essa compreensão é através do sequenciamento de nova geração (NGS), que ajuda a entender a genética do tumor e identificar “drivers” que desencadeiam a tumorigênese, permitindo prescrever tratamentos alvo-direcionados.

Se o diagnóstico é impreciso, o tumor pode evoluir e o organismo desenvolver resistência. A espera por laudos genéticos pode ser reduzida de um mês para poucos dias com tecnologias mais ágeis e eficientes, realizadas regionalmente, facilitando um manejo menos invasivo e um melhor aproveitamento de amostras biológicas. Estudos mostram que a resposta ao tratamento é comprometida em pacientes com câncer de pulmão que começam tratamentos antes dos resultados do perfil genômico.

Fábio Távora, patologista torácico e diretor do Laboratório Argos em Fortaleza, trabalha com a tecnologia mais avançada em NGS, o Sistema Genexus. Segundo ele, “um teste regionalizado que dê para o paciente um resultado em até 5 dias muda de forma radical a decisão do oncologista em tratar ou não o paciente com drogas alvo, quimioterapia, ou decidir não tratar aquele paciente naquela hora e optar por uma cirurgia para retirada do tumor. Isso faz com que a gente ganhe não só tempo para o paciente, mas também economia para o sistema de saúde, seja ele privado ou não, porque as decisões vão estar muito mais embasadas na ciência e o paciente vai usar o tratamento correto”.

A biópsia líquida é uma revolução no diagnóstico por ser menos invasiva e mais precisa, requerendo apenas uma amostra de sangue para identificar o DNA tumoral circulante. Isso elimina a necessidade da biópsia convencional, que é invasiva e pode não representar toda a heterogeneidade do tumor. Com alta sensibilidade, detecta até 0,1% do DNA tumoral, contribuindo para o NGS ao descobrir mutações e alterações genéticas relevantes de forma ágil e precisa. Ela é eficaz com tipos específicos de câncer, conforme recomendações clínicas.

Destacam-se também novas terapias como o CAR-T, que mostra resultados promissores, especialmente em cânceres hematológicos. O CAR-T modifica células do paciente para combater células doentes e é usado como última alternativa terapêutica. Cientistas brasileiros estão desenvolvendo protocolos locais com CAR-T, usando reagentes e soluções da Thermo Fisher Scientific, avançando em pesquisas e testes clínicos. Esses avanços reduzem a dependência de células importadas, marcando uma era inovadora na oncologia.

A revolução na oncologia está em curso, e empresas como a Thermo Fisher Scientific desempenham um papel crucial, assegurando que a jornada de cada paciente seja sustentada por tecnologia avançada, inovação e cuidado humanizado.

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Informações Legais

A utilização desses produtos para fins de diagnóstico é de inteira responsabilidade do serviço de saúde, que deverá atender aos requisitos contidos na RDC 786/2023 da ANVISA, Subseção I, Artigos 129 a 135.

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