Como indicadores, tecnologia e educação garantem a segurança do paciente e a qualidade assistencial no Grupo Amil.
Comprometida com a excelência no cuidado, a Rede Total Care, que reúne os hospitais e unidades assistenciais do Grupo Amil, adota uma abordagem robusta de monitoramento e gestão de indicadores estratégicos, destacando-se com 12 programas essenciais para a segurança dos pacientes.
"Em nosso grupo, temos o compromisso de promover uma saúde integrada, humanizada e personalizada. Buscamos garantir que cada paciente tenha um atendimento baseado nas melhores práticas médicas, com ênfase na inovação, na tecnologia e no trabalho multidisciplinar", explica Anderson Nascimento, CEO da Rede Total Care.
Seus profissionais estão engajados em temas como incidência de infecção primária de corrente sanguínea associada à cateter venoso central, incidência de infecção do trato urinário associada à sonda vesical de demora, taxa de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas, taxa de adesão à higiene das mãos, índice de parada cardiorrespiratória em unidades de internação adulto e pediátricas não críticas, índice de quedas, incidência de lesão por pressão desenvolvida no hospital, taxa de near miss reportados, taxa de eventos adversos reportados, número de eventos sentinelas e razão de mortalidade padronizada pelo SAPS3.
São temas fundamentais para as equipes médicas, vitais para que os cuidados médicos sejam resolutivos, mas com os quais seus pacientes possuem pouca ou nenhuma familiaridade. “Uma jornada efetiva de segurança é capaz de prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos na prestação de serviços em saúde. Entretanto, o gerenciamento de risco ainda é preponderantemente reativo nas organizações. Encará-lo fortalece a resiliência do time, antecipa ações corretivas e produz aprendizado para toda a instituição”, destaca Naiana Aguiar, diretora-executiva de qualidade e auditoria clínica do Grupo Amil.
Certificações que trazem disciplina
De acordo com a médica, o Brasil tem feito progressos na redução de eventos adversos e infecções hospitalares, mas o caminho ainda é longo. “O aumento da busca por certificações e acreditações, tanto em hospitais quanto em unidades especializadas, como centros de oncologia, unidades de transplante de órgãos, unidades de emergência e pronto-socorro, é significativo. Essas certificações são fundamentais para padronizar as melhores práticas de qualidade e segurança”, destaca.
A Rede Total Care, integrada por 31 hospitais e 81 unidades de atendimento, tem aproximadamente 180 certificações nacionais e internacionais. Ela se destaca pelo seu foco em qualidade e segurança, acumulando acreditações importantes, como AACI, JCI, Qmentum e ONA, além de parcerias com o EPIMED e o Instituto Brasileiro de Segurança do Paciente. A rede também é destaque em certificações como UTI Top Performance e Segurança do Paciente, conquistada por 63 de suas unidades, nos módulos EPIMED UTI e EPIMED Segurança do Paciente. “Criamos um ambiente de segurança onde as notificações são vistas como oportunidades de melhoria. Nossa equipe é comprometida, e nossas UTIs são referência em desempenho. Essa cultura é construída ao longo do tempo e traz resultados concretos”, afirma Naiana Aguiar.
Para garantir um atendimento de alta qualidade, a Rede Total Care também implementou protocolos gerenciados, incluindo os de dor torácica, AVC, sepse e tromboembolismo venoso (TEV), além de programas clínicos que cobrem acreditações como diabetes mellitus, insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio e programas especializados em áreas como transplante renal, cirurgia bariátrica e terapia celular.
Sustentabilidade para todo o sistema
Naiana enfatiza que a cultura de segurança do paciente ainda precisa ser fortalecida no país, especialmente em relação à notificação de eventos adversos. “A notificação é essencial para identificar falhas e promover melhorias contínuas nos processos assistenciais”, explica. A executiva observa que, embora já exista um movimento de transformação, a criação de uma cultura sólida de qualidade e segurança é fundamental para garantir os resultados desejados.
Embora a subnotificação de eventos adversos seja um desafio, Naiana destaca que a verdadeira mudança cultural precisa ser mais abrangente. “Antes da subnotificação, precisamos construir uma cultura de qualidade que envolva todos os profissionais de saúde, desde a higienização das mãos até a adesão a protocolos de segurança”, defende. A cultura de segurança do paciente deve ser vista como uma oportunidade de melhoria contínua, com o envolvimento de todos os níveis assistenciais.
Ela reforça que a qualidade e a segurança do paciente são a chave para a sustentabilidade do sistema de saúde: “Quando controlamos infecções e minimizamos eventos adversos, reduzimos custos com reinternações, uso de medicamentos desnecessários e falhas no cuidado. Isso evita sobrecargas financeiras e contribui para melhores desfechos clínicos”.
Tecnologia a Serviço da Qualidade
A empresa também investe fortemente em tecnologia para otimizar a gestão de indicadores de qualidade e performance. Command Center é o núcleo de inteligência operacional, responsável por transformar dados em estratégias eficientes. Ele atua no monitoramento em tempo real dos indicadores, na gestão proativa das operações hospitalares e no desenvolvimento de soluções tecnológicas internas, como aplicativos e dashboards, para garantir excelência operacional e uma experiência superior para pacientes e colaboradores. “Com a tecnologia, conseguimos ter uma visão clara do que está acontecendo, em tempo real, em qualquer unidade do Brasil”, ressalta Naiana.
Além disso, a rede desenvolveu ferramentas como o aplicativo Qualicare, que otimiza auditorias de processos essenciais, como a higienização das mãos, e está em expansão para toda a operação. “O Qualicare tem se mostrado um aliado indispensável na gestão da qualidade e segurança, aumentando a produtividade das auditorias, garantindo indicadores em tempo real e promovendo a excelência na assistência”, destaca a diretora-executiva.
Atenção ao Diagnóstico e à Precisão
Com relação à segurança do diagnóstico, a Amil adota protocolos baseados em evidências científicas para garantir a precisão diagnóstica, especialmente em condições tempo-sensíveis. “Nosso time de diagnóstico está sempre atento à precisão e à assertividade, utilizando tecnologia avançada e monitorando constantemente a qualidade dos laudos”, aponta Naiana.
Dequitier Carvalho Machado, diretor de medicina diagnóstica do Grupo Amil, acrescenta que a Central de Laudos de Imagem integrada ao Centro de Diagnóstico possibilita uma visão mais assertiva e precisa dos resultados: “A centralização dos laudos permite a subespecialização e a padronização dos laudos, contribuindo para maior assertividade, com consequente melhoria dos indicadores de qualidade diagnóstica”.
A atualização constante dos equipamentos e softwares também faz parte do compromisso da Amil com a qualidade e a segurança. Naiana enfatiza a necessidade de modelos de remuneração que priorizem a qualidade e os desfechos clínicos: “A sustentabilidade do sistema depende dessa mudança. Devemos premiar resultados positivos, como a recuperação do paciente, em vez de apenas o número de procedimentos realizados”.
Atenção Centrada no Paciente
Com um compromisso sólido com a qualidade e a segurança do paciente, o Grupo Amil se posiciona como líder na transformação da saúde no Brasil, utilizando tecnologia, inovação e uma cultura de cuidado colaborativo para oferecer um atendimento seguro, eficaz e humanizado. Nesse ponto, os profissionais de enfermagem da Rede Total Care têm um papel essencial na implementação e monitoramento dos protocolos clínicos, especialmente por estarem em contato constante e direto com os pacientes.
Naiana sublinha a importância da atenção centrada no paciente como diretriz essencial da Amil. “Quando o paciente está no centro do cuidado, os riscos de falhas diminuem e a segurança é garantida. A busca por resultados positivos depende de um engajamento ativo do paciente, que deve ser incentivado a participar do seu cuidado”, conclui.
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