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Tuinda Care

Os desafios da Governança Corporativa em Startups

Caminhos necessários para a jornada da governança em saúde e o importante papel do Governance Officer.

Por Rodrigo Barp

Quando concluí o curso de Governance Officer no IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), referência nacional em capacitação de profissionais e executivos interessados em aperfeiçoar a gestão de suas organizações, vislumbrava os desafios da área em um mundo cada vez mais tecnológico e rápido, e já estava atento às tendências do mercado e da minha área.

Antes da formação específica como Governance Officer, já havia concluído os cursos de “Governança Corporativa para Startups e Scaleups” e “Compliance e Governança: da conformidade legal à integridade corporativa” no mesmo IBGC, haja vista minha atuação também como Head de Governança Corporativa e Compliance da Tuinda Care.

Minha formação jurídica e a experiência como advogado, portanto, foram enriquecidos com a formação teórica e prática sobre governança de startups, compliance, integridade, além das funções, limites e responsabilidades do Governance Officer, e tudo isso auxilia o trânsito junto às engrenagens internas da Tuinda Care, uma startup brasileira de saúde digital, e nas relações com seus acionistas e o Conselho, fortalecendo a gestão da empresa, baseada nos princípios e boas práticas de governança e cultura corporativa.

Atuar como Governance Officer nesta versão “ampliada” requer, não apenas, atributos técnicos qualificados, mas também experiência, vivência prática, sensibilidade e sabedoria para navegar pelas diferentes instâncias do organograma de uma empresa. Ao mesmo tempo em que a posição favorece o acesso aos aspectos estratégicos da organização, exige visão sistêmica sofisticada e, acima de tudo, absoluta discrição na condução das suas atividades.

Portanto, os desafios se tornam ainda maiores quando se trata de exercer, simultaneamente, como no meu caso, as funções de Governance Officer em organizações de pequeno porte (como no caso da Tuinda Care) x grande porte/complexas (no caso, o Complexo Pequeno Príncipe); startups (Tuinda Care) x consolidadas (Complexo Pequeno Príncipe); concebidas como negócio que visa auferir e distribuir resultados aos acionistas (Tuinda Care) x organizações sem fins lucrativos (mas que também buscam sustentabilidade e perenidade de sua missão institucional, como ocorre no Complexo Pequeno Príncipe).

As competências do Governance Officer exigem, acima de tudo, que se tenha uma visão sistêmica do que vem a ser governança corporativa, incluindo os contornos do mercado ou área de atuação, cultura, ética e diversidade, ESG, avaliação de conselhos e conselheiros, transformação digital, auditoria, compliance, riscos, planejamento estratégico – dada a posição estratégica da função junto aos principais executivos e ao Conselho da organização.

Uma das coisas que ficou evidente ao longo desta minha contínua jornada de formação em governança corporativa é a percepção contemporânea da importância desta função de Governance Officer como engrenagem valiosa para o êxito das organizações de diferentes perfis (S/As, empresas listadas em bolsa, familiares, organizações sem fins lucrativos). Não à toa, o IBGC, na esteira de outras instituições internacionais dedicadas à governança corporativa, tem fortalecido as funções e o cargo ao denominá-lo Governance Officer – em contraponto à noção que, historicamente, era vinculada ao Secretariado Executivo.

“O Governance Officer é aquele que tudo vê”, segundo preconiza a ICSA (International Corporate Secretary Association), pois possui trânsito privilegiado nas organizações e, normalmente, são profissionais de perfil sênior.  Dentre outros aspectos inerentes à função, a jornada da governança está baseada em responsabilidades + relacionamentos + estratégia e, por isso:

  1. atua em sintonia fina com o Conselho e com o CEO da organização;
  2. exige inteligência, discrição, discernimento, credibilidade; imparcialidade, sensibilidade;
  3. requer postura de independência;
  4. trabalha para aperfeiçoar processos de tomada de decisão (pré-reunião/reunião/pós-reunião; agendas temáticas anuais);
  5. baseia-se em fatos e dados (materialidade, formalização, prazos), por isso, “não pode ser uma pessoa sortuda…”.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção nesta jornada de formação em governança corporativa, durante o curso voltado às startups e scaleups foi perceber que, quanto mais cedo as empresas e organizações se dedicarem à definição e implementação de boas práticas de governança, muito maiores serão as chances de crescimento e longevidade –  e isso inclui atração e retenção de talentos; atração de capital e investimentos; relacionamento com médios e grandes clientes, incluindo internacionais; percepção de valor pelo mercado em que a empresa atua; reverberação e influência junto aos stakeholders e à sua cadeia de valor.

A Tuinda Care, nesse sentido, segue visando o crescimento sustentável e longevo e tem procurado qualificar este cenário de boas práticas que, como se costuma dizer em governança corporativa, é uma jornada contínua de aperfeiçoamento.

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*Rodrigo Barp é Head de Governança Corporativa e Compliance da Tuinda Care.

 

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